“Um Elo Chamado JarmElo” é o título da apresentação final do Inside Out 7, que nesta edição se desenvolveu com a população de várias localidades emvolventes da antiga vila do Jarmelo, sob a orientação do músico Fernando Mota e da actriz e especialista em Teatro Comunitário Cláudia Andrade tendo como ponto de partida os sons, as músicas e as histórias do Jarmelo. A apresentação acontece no TMG no próximo dia 2 de Junho (às 21h30), no Pequeno Auditório e juntará em palco 18 pessoas, com idades compreendidas entre os 3 e os 85 anos. À exploração e recolha dos sons daquela região como a percussão com objectos de trabalho (tesouras de tosquia) ou até mesmo os apitos vegetais, juntaram-se os cantares populares, e as histórias de cada um dos participantes, num trabalho que tem como objectivo reflectir e avivar a memória e os afectos das gentes do Jarmelo.«Descobri gente muito boa, do ponto de vista humano. Têm as histórias da sua terra e têm as histórias dos seus animais, das suas canções, das paisagens… ou seja, um património cultural riquíssimo que nós tentámos explorar e desenvolver através de sons, mas também de imagens», refere Fernando Mota a propósito desta acção. O grande à vontade dos participantes surpreendeu desde o primeiro momento os dois formadores, «todos os jogos que lhes propusemos tanto ao nível dramático, de movimento ou de sons, foram aceites com a maior das naturalidades e de abertura, o que nos surpreendeu imenso», adianta o músico que garante ainda que os participantes mais parecem profissionais, tal o à vontade com que encaram o palco. «O que vamos fazer no dia 2 de Junho (data da apresentação ao público) é quase transladar as pessoas do Jarmelo para o palco do TMG e mostrar o seu quotidiano de uma forma muito simples e despretensiosa mas, ao mesmo tempo, forte, autêntica e genuína», acrescenta a actriz Cláudia Andrade. Fernando Mota é músico e actor desde 1994, tendo uma larga experiência na construção de instrumentos musicais experimentais e de objectos sonoros originais. Na área da formação, leccionou Expressão Musical em várias instituições, bem como vários workshops de música, construção de instrumentos e teatro. Cláudia Andrade desde 1993 trabalha como actriz em diversos projectos com o Teatro da Cornucópia, o Trigo Limpo teatro ACERT, o Teatro do Morcego, Teatro Instável o Théâtre de la Mezzanine, a Companhia La Puerta, Companhia Jordi Bertrán e Quarto Período – O do Prazer, onde começou a fazer teatro. Na área pedagógica, leccionou a disciplina de Áreas de Expressão no curso de Animação Sócio-Cultural na Escola Professional de Tondela, e oficinas de Expressão Dramática na Comunidade Juvenil S.Francisco de Assis e no CAF do Alto de S.João, colaborando frequentemente com o Serviço Educativo da Culturgest. Participou também em curtas-metragens com Marc Nef e João Figueiras e em várias séries televisivas. Neste momento está a frequentar o Mestrado de Teatro e Comunidade na ESTC.
Para a apresentação final do no dia 2 de Junho, os bilhetes já se encontram à venda no TMG.
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